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Kamaitachi, Sanza - Cachecol
...3,
2,
1
E
a
cada
passo
entrelaço
a
raiva
e
a
razão
Desilusão
Adara
trouxe
pra
minha
mão
E
até
queimou
Mas
sempre
de
cachecol
pra
me
esconder
Desse
frio,
desse
frio
E
luva
na
mão
pra
me
esconder
do
frio
Que
faz
teu
coração
Eu
ando
demais
(eu
ando
demais)
Eu
ando
demais
(eu
ando
demais),
eu
ando
demais
Eu
ando
demais
(eu
ando
demais)
Eu
ando
demais
(eu
ando
demais),
eu
ando
demais
Ei,
Saturno,
deixa
eu
gritar
No
seu
ouvido
e
reclamar
Perguntar:
Por
que
comigo?
Por
que
comigo?
Sempre
cachecol
pra
me
escondеr
Desse
frio,
desse
frio
E
luva
na
mão
pra
me
esconder
do
frio
Que
faz
teu
coração
Eu
ando
demais
(eu
ando
demais)
Eu
ando
demais
(eu
ando
demais),
eu
ando
demais
Eu
ando
demais
(eu
ando
demais)
Eu
ando
demais
(eu
ando
demais),
eu
ando
demais
Hoje,
eu
sonhei
que
'tava
escalando
um
morro
de
terra
Que,
mais
tarde,
veio
virar
um
lamaçal
A
chuva,
a
tempestade,
balança
as
árvores
Que
até
as
próprias
aves
pressentiam
o
mal
de
cima
tinha
um
balconista
que
me
impediria
De
entrar
naquele
templo
coberto
de
musgo
Com
um
portão
tão
grande,
feito
de
um
mármore
escuro
E
esculpido
em
uma
placa:
Bem-vindo
ao
novo
mundo
E
ele
vinha
e
contradizia,
dizia
Que
minha
vida
não
era
ali
muito
bem-vinda
Mas
até
que
eu
entendia,
até
porque
eu
sabia
Que
um
dia
me
corromperia
a
esse
caos
que
me
fortalecia
Então
fui
expulso
do
céu
dos
tolos
Caia
morro
abaixo
como
todos
os
outros
O
frio
até
que
veio
tomar
conta
da
minha
vida
Mas
dispenso
frente
fria
sempre
de
cachecol
pra
me
esconder
Desse
frio,
desse
frio
E
luva
na
mão
pra
me
esconder
do
frio
Que
faz
teu
coração
Eu
ando
demais
(demais)
Eu
ando
demais
(demais),
eu
ando
demais
Eu
ando
demais
(demais)
Eu
ando
demais
(demais),
eu
ando
demais
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